31 outubro, 2009

Os "acontecimentos" de outubro/2009

Acaba outubro, dia de acontecimentos no Un Quimera:

Honduras: Zelaya e o Golpe Militar

Esse é um acontecimento que na verdade começou a se desenhar de fato em 28 de junho, mas os meses foram passando, outros acontecimentos colocados aqui e o Golpe Militar de Honduras foi ficando de lado, mas, como adiantado no "acontecimentos" de setembro, nesse mês tem Honduras no Un Quimera.

Tem porque é um acontecimento que mexeu muito com a América Latina nesses últimos meses. Manuel Zelaya, presidente de esquerda popular, ao estilo Hugo Chávez, era o presidente de Honduras até junho, quando um golpe militar o derrubou. Acusado de corrupção e de tentar mudar a Constituição do país para que ele pudesse ser reeleito.

A tomada de poder pelos militares foi condenada pela comunidade americana: Barack Obama se declarou contra o Golpe, assim como os presidentes de esquerda da América do Sul e também Lula.

Mas o Brasil ainda não sabia que iria se envolver e muito nesse acontecimento.

Zelaya foi mandado para a Costa Rica e impedido de voltar a Tegucicalpa, porém no dia 21 de setembro, o ex-presidente hondurenho voltou a Tegucicalpa, mais precisamente, voltou para a Embaixada do Brasil em Honduras.

De lá pra cá várias negociações estão tentando ser feitas, mas os militares parecem não querer aceitar de maneira alguma a volta de Zelaya.

A questão é a seguinte: Zelaya não queria mudar a Constituição assim sem mais nem menos, a ideia dele seria um plebiscito para decidir isso, daí vêm os militares e dão um golpe.

É meio estranho isso, acho que qualquer tipo de golpe militar soa autoritário e "ditatorial", talvez pro eu ter conhecido mais a fundo o brasileiro de 64.

E em relação a situação atual do acontecimento: conflitos políticos enrolados e meio sem solução, é, esse acontecimento tinha que estar mesmo ligado ao Brasil.

Olimpíadas Rio 2016

E por falar em Brasil...

Temos agora um acontecimento que teve e terá enorme repercussão ainda.

Dia 02, Copenhague, Dinamarca, Brasil com o Rio, Espanha com Madrid, EUA com Chicago e Japão com Tóquio, concorriam para ver quem sediaria os Jogos Olímpicos de 2016.

Depois de muita espera e suspense, veio o anúncio: Rio 2016.

Não dá pra falar que não torci por isso, e acredito que a grande maioria da população também torceu para isso.

É um evento de uma magnitude enorme que pode e deve gerar momentos inesquecíveis
principalmente para a minha geração.

Mas é necessário fugir desse oba oba impsoto pela grande mídia e analisar essa escolha de uma maneira diferente.

Não sei se por acaso, nessa última semana os noticiários, principalmente os televisivos, estão repletos de notícias sobre os confrontos armados no Rio de Janeiro, além disso, todos sabem que a Cidade Maravilhosa também tem vários outros problemas que já existem há tempos.

Por tudo isso é indispensável repensar essa situação e modificar, ou pelo menos tentar modificar esse quadro até os Jogos Olímpicos, independente do governante que estiver no poder.

Yes, we créu, mas só isso não basta, obras e mudanças têm que ser feitas e dessa vez, diferentemente do Pan 2007, seria bom que o dinheiro público não fosse gastado de maneira errônea, pro bem do país, pro bem dos jogos, pro nosso bem.

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