21 janeiro, 2010

Indagações

A chuva fina que cai lá fora
transborda no meu cérebro
e percorre todo o meu braço
até chegar na mão direita.
Faço da caneta uma nuvem carregada e
pingos de tinta azul encharcam o papel
que era branco, que era nada.
Sou poeta.
Sou poeta?
Além de escutar a chuva
e trasnformar ideias em palavras
o que mais eu faço?
Não sei e não quero saber
isso aqui não precisa de explicação.
Isso aqui precisa de inspiração.
Que vem da chuva, que vem da menina
que vem da vida, que vem da saudade.
Escrevo e nada mais.
Sou poeta.

Rogério Arantes

2 comentários:

Anônimo disse...

Vc se expressou de forma critica e criativa... vc vai ser jornalista?

Rogério Arantes disse...

Valeu! :D

Quero ser jornalista sim...